Entre tantos torcedores, ídolos e autoridades santistas, Mário Américo Netto compareceu ao velório de Pelé. Como o nome sugere, ele é neto do fisioterapeuta Mário Américo, que foi massagista da seleção brasileira de futebol em sete Copas do Mundo (1950, 5 , 58, 62, 66, 70 e 7 ). A relação do avô do jovem com Pelé, como ele mesmo diz, foi de “pai para filho”.”Quando Pelé chegou à seleção em 1958, meu avô já estava lá como massagista, e quando Pelé chegou lesionado, dormia no mesmo quarto que meu avô”, diz Netto.
Na mesma profissão de Mário Américo, ele explica que quando o avô e o rei estavam na seleção brasileira, não havia tantos profissionais de saúde para cuidar dos jogadores como agora.”O avô cuidou dele, massageou-o, para que ele se tornasse um bom jogador”, conta o fisioterapeuta. No entanto, Pelé teve um papel importante na vida de Mário Américo Netto mais do que um ídolo e alguém próximo de seu avô. “Quando eu precisava na faculdade ou na fisioterapia, o Pelé me dava. Ele pagou do começo ao fim”, lembra Neto. “Eu não poderia estar aqui sem agradecê-lo por sua conversa com meu avô, sua família e eu.”